TELA PRETA

O Cineclube Tela Preta, uma iniciativa cultural vibrante, é realizado na Sede da Casa Preta, situada no coração do bairro de Canudos. Esta região, que faz divisa com o bairro da Terra Firme, é um ponto de encontro importante que reforça a cultura e a identidade das comunidades periféricas. O cineclube tem como principal missão a exibição de filmes que exploram narrativas relacionadas à cultura negra e às vivências das populações periféricas, criando um espaço significativo para a reflexão e o diálogo.

Após cada sessão de filmes e documentários, são promovidas rodas de conversa, onde os participantes têm a oportunidade de discutir e aprofundar os temas abordados nas obras apresentadas. Essas discussões são essenciais, pois permitem que vozes diversas se manifestem, enriquecendo a compreensão dos assuntos abordados e gerando um intercâmbio de experiências e opiniões.

Além das exibições regulares, o Cineclube Tela Preta também se destaca por promover oficinas, workshops e apresentações artísticas, que trazem à tona o rico repertório da cultura popular e da cultura negra oriunda da periferia. Essas atividades complementares proporcionam um espaço para a criatividade e a expressão artística, permitindo que os participantes explorem e celebrem suas identidades de maneira autêntica.

O público que comparece ao cineclube é bastante variado, incluindo crianças, jovens e adultos. Entre os participantes, destacam-se pessoas envolvidas em causas relacionadas à equidade étnica, pesquisadores, estudantes e ativistas negros e indígenas. Essa diversidade de participantes é um dos aspectos que tornam o Cineclube Tela Preta um ambiente estimulante e enriquecedor, onde todos são bem-vindos a compartilhar suas perspectivas e experiências.

O objetivo central do projeto é fomentar debates qualificados sobre questões raciais, abordando temas como identidade, pertencimento, desigualdade e resistência. Por meio do cinema e da troca de ideias, o Cineclube Tela Preta busca não apenas entreter, mas também educar e conscientizar, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária. Em suma, essa iniciativa é um poderoso vetor de transformação social, promovendo a valorização das culturas das periferias e a luta por reconhecimento e respeito.